segunda-feira, 27 de maio de 2013

Marketing pessoal: como fazer esse cara ser você?

Fazer seu marketing pessoal - não tenha dúvidas - é muito importante. "Todo profissional deve trabalhar sua imagem, sua postura, sua conduta, porque é isso que vai fazer com que ele seja indicado, recomendado", garante especialista. Mas há grandes chances de as coisas não darem certo


Dizer que é “o cara” funcionou muito bem para o cantor, compositor (e rei) Roberto Carlos. Graças a sua prepotente canção “Esse cara sou eu”, ele conseguiu vender 1,5 milhão de cópias de um CD com quatro músicas, teve 500 mil downloads na iTunes e, obviamente, está ganhando uma boa grana com tudo isso. Nem sempre, entretanto, ser avalista de si mesmo dá certo.
Fora do mundo imaginário da poesia feita para derreter mulheres sonhadoras à espera de alguém que abra a porta do carro quando elas vêm vindo, esse tipo de postura pega mal. Além disso, a menos que você já tenha vendido mais de 100 milhões de discos, cantado para o papa e conseguido a façanha de fazer com que seu trabalho seja bem recebido em todos os lugares, ninguém vai dar muito crédito ao simples fato de você dizer que é alguma coisa.

Fazer seu marketing pessoal - não tenha dúvidas - é importante (bem importante!). Como ressalta o professor André Ortiz, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), “todo profissional deve trabalhar sua imagem, sua postura, sua conduta, porque é isso que vai fazer com que ele seja indicado, recomendado”. Mas, bancando o Ciro Bottini de si mesmo, como se sua carreira fosse uma câmera digital à venda no Shoptime, há grandes chances de as coisas não darem certo, de acordo com o que explica André.

“Quando se fala em marketing pessoal, as pessoas associam muito à imagem. Mas não é só isso. É, principalmente, a forma como você é lembrado pelas outras pessoas, o seu posicionamento. Existe uma falácia de que numa entrevista de emprego você deve dizer o que o entrevistador quer ouvir. Mas, na verdade, o que você tem que fazer é passar confiança. O entrevistador quer ver a marca registrada daquela pessoa”, ressalta o professor, que elencou cinco dicas que vão ajudar você a fazer um bom marketing pessoal.

1 - Comunique-se bem

Para fazer com que sua marca seja vista e reconhecida, você tem que se comunicar. Isso não significa, entretanto, que você deve passar o dia fazendo ligações, postando coisas no Facebook e interagir em todas as ocasiões com outros profissionais só para mostrar ao mundo que você existe e sabe fazer alguma coisa. “O bom comunicador não é o que fala muito, mas o que consegue ser bem compreendido”, destaca André Ortiz. Nesse sentido, procure trabalhar sua capacidade de discutir boas ideias, observando sempre os momentos mais oportunos. Procure, também, se tornar uma boa referência na área em que atua e conquiste boas avaliações dos seus stakeholders.

2 - Tenha uma postura profissional

Não adiantar bancar o piadista do escritório para conquistar a simpatia dos colegas e não conseguir mandar bem em suas responsabilidades. Além disso, para algumas funções, certos tipos de postura não são convenientes. “Às vezes, aquele brincalhão não é promovido mesmo sendo um bom profissional, porque não tem a postura exigida para o cargo”, ressalta André. Nesse ponto, não há fórmula pronta. O ideal é observar seu mercado, avaliar suas pretensões e procurar agir de forma condizente com o que almeja.

3 - Sim, é importante cuidar da aparência

Se você estiver pensando em ser vendedor ou vendedora da Chilli Beans, é melhor deixar o terno no guarda-roupas mesmo. Por outro lado, é melhor caprichar na beca quando for tentar ser sócio de Eike Batista. “A pessoa elegante é aquela que se veste bem no lugar pertinente, usa a vestimenta apropriada ao trabalho”, destaca o professor André Ortiz.

4 - Seja a fonte de novas (e boas) ideias

De nada adianta fazer a propaganda se o produto não for bom: o cliente compra na primeira vez e não volta nunca mais. Provar que é tão competente quanto divulgou ser é fundamental. “O bom profissional leva novas ideias para a empresa, faz acontecer, é um intraempreendedor, busca resultados, não é o que fica só reclamando. Quando existir um problema, apresente a solução”, recomenda André.

5 - Seja humilde

Apesar do pedantismo de seu eu lírico dizendo às mulheres que é o cara, Roberto Carlos não se concedeu o título de 'Rei'; conquistou-o. Por isso, não tente bancar o Romero Britto (um pintor brasileiro que fala com sotaque americano e quer que o mundo acredite que ele é o novo Picasso). “Prove sua capacidade primeiro. Construa sua carreira passo a passo. Reconheça que você é um eterno aprendiz”, sugere Ortiz.

 Fonte: http://www.administradores.com.br/noticias/marketing/marketing-pessoal-como-fazer-esse-cara-ser-voce/76335/

sábado, 25 de maio de 2013

Reestruturação é traumática, mas necessária para sobrevida de empresas

Não existe outra maneira de se entender este processo senão como um sentimento de perda

Um processo de reestruturação significa uma mudança profunda e traumática para qualquer empresa, principalmente para fundador(es) e sócio(s). Podemos fazer uma analogia (para dramatizar adequadamente) com a decisão de amputar o braço de uma jovem.
O modelo de Kluber Ross é adequado para que possamos compreender como psicologicamente a maioria das pessoas lidaria com este fato:
  1. Negação e isolamento: “Não, isso não pode estar certo.”
  2. Raiva: “Por que eu? Não é justo!”
  3. Negociação e diálogo: “Quanto tempo posso adiar essa amputação?”
  4. Depressão: “Estou tão triste. Por que me preocupar com qualquer outra coisa?”
  5. Aceitação: “A vida continua “

Não existe outra maneira de se entender este processo senão como um sentimento de perda. Quando perdemos um filho, por exemplo, choramos não só pela sua morte, mas por todo investimento físico e emocional, pelos anos de amor, de carinho, de dedicação, de noites sem dormir e por todos os sonhos e esperanças que o futuro lhe reservava.

Compreendendo este momento traumático pelo qual todos estamos sujeitos, o que podemos esperar da reação do empresário?

No caso da jovem, é compreensível que, num primeiro momento ela se negue a se submeter à amputação. Da mesma forma, o empresário dificilmente aceitará a necessidade de cortes, desinvestimentos, suspensão de projetos, etc.

Na fase seguinte (raiva), ele poderia ser tomado pelo inconformismo: “Por que isso? Como é que estamos nessa situação? Por que demoramos tanto a perceber?”. Buscando, ao mesmo tempo, alguém para culpar: governo, país, impostos, sindicatos, funcionários, etc.

Em todo este processo, os mecanismos de defesa poderão ofuscar, iludir, distrair, evitando e/ou impedindo que mudanças sejam implementadas.

É um processo que suga a energia da empresa e do empresário, uma sangria lenta, mas contínua, que, se não levar a óbito/falência, irá exaurir muito dos recursos que seriam imprescindíveis para que a empresa se reerguesse.

Esta ênfase no aspecto psicológico se justifica uma vez que, objetivamente, o que precisa ser feito não é nada mais que o tratamento conhecido (e lógico).
O que fazer então?
  • Cerque-se de pessoas firmes, positivas e dos melhores profissionais;
  • Conscientize-se da importância da ação, seja um tratamento de saúde ou uma reestruturação empresarial;
  • No caso da reestruturação, contrate uma auditoria, busque uma avaliação bem fundamentada da situação de sua empresa, procurando saber se está evoluindo ou regredindo.

Quanto antes percebermos alguma anomalia, mais fácil (e bem sucedido) será o processo.
Walter Tamaki é sócio consultor da Ventana Capital, especializada em gestão, renegociação, assessoria em M&A e reestruturação de empresas. Possui graduação em Administração de Empresas com ênfase em Finanças e Produção, mestrado pela FGV e MBA Internacional pelo ONEMBA FGV. Tem vasta experiência em gestão e recuperação de empresas adquirida e profundos conhecimentos em planejamento estratégico, societário e tributário

Fonte: http://www.administradores.com.br/noticias/administracao-e-negocios/reestruturacao-e-traumatica-mas-necessaria-para-sobrevida-de-empresas/76269/

terça-feira, 21 de maio de 2013

Ranking divulga as 100 marcas mais valiosas do mundo em 2013

Realizada pela BrandZ, lista dos dez primeiros contam com empresas de tecnologia, telecomunicações, bebidas, fasto food, cartão de crédito e cigarro
  
 
 
O setor de tecnologia mantém o domínio absoluto quando o assunto é valor das marcas. Apple, Google e IBM, respectivamente, ficaram na liderança do ranking "100 Marcas mais Valiosas do Mundo" da BrandZ™, encomendado pela WPP e realizado pela Millward Brown Optimor.

 
A Apple mantém a liderança do ranking em relação a 2012 e aumentou em 1% o valor da sua marca atingindo USD 185 bilhões. A Google também mostrou crescimento ultrapando a IBM no comparativo de 2012 e chegando a um valor de mercado de USD 113.669 bilhões ( A IBM ciau 3% e ficou com USD 112.536 bilhões).
 
No total, o valor combinado das 100 Melhores Marcas apresentou um aumento de 77% desde 2006 e valem agora $2,6 trilhões. Apesar de não estarem entre os dez primeiros, os produtores de bebidas alcoólicas apresentaram rápido crescimento: A cerveja, bebida alcoólica mais consumida do mundo, foi a categoria de maior crescimento na classificação deste ano. As 10 principais marcas de cerveja apresentaram crescimento de +36% e combinadas valem agora $63 bilhões. O setor beneficiou-se do aumento das vendas na América Latina e na China.
 
De acordo com David Roth, CEO da The Store da WPP, "o destaque do ranking deste ano é o retorno sobre o investimento que as marcas trazem para as empresas. Mostra que as marcas fortes geram um crescimento da parcela de mercado e do lucro por permitirem um sobrepreço e um retorno maior para os acionistas".
 
Eileen Campbell, CEO global da Millward Brown, empresa de pesquisa de marcas, acrescentou: "A valorização da marca e outras medidas que mostram retorno sobre o investimento de marketing dão aos marqueteiros um voz mais forte nos conselhos das empresas, garantindo que o marketing seja melhor compreendido e considerado como um elemento fundamental para o sucesso comercial e financeiro".
 

Posição em 2013
CategoriaMarcaValor da marca 2013 (US$M)Mudança no valor da marcaPosição em 2012
1TecnologiaApple 185.071+1%1
2TecnologiaGoogle113.669+5%3
3TecnologiaIBM 112.536-3%2
4Fast FoodMcDonald's 90.256-5%4
5Bebidas não alcoólicasCoca-Cola78.415+6%6
6TelecomunicaçõesAT&T75.507+10%8
7TecnologiaMicrosoft69.814-9%5
8CigarroMarlboro69.383-6%7
9Cartões de créditoVisa56.060+46%15
10TelecomunicaçõesChina Mobile55.368+18%10
 
Confira o ranking completo aqui: http://www.millwardbrown.com/BrandZ/Top_100_Global_Brands.aspx

Fonte: http://www.administradores.com.br/noticias/marketing/ranking-divulga-as-100-marcas-mais-valiosas-do-mundo-em-2013/76142/
 

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Empregabilidade: como ser um profissional diferenciado

O artigo de hoje tratará de algumas dicas que as empresas buscam nos profissionais que nelas trabalham, atitudes que podem fazer a diferença no dia a dia para melhorar a empregabilidade nesse mundo tão competitivo
 
As empresas precisam de resultados rentáveis para gerar mais empregos, por trás desse conceito e para fazer a diferença precisam de profissionais que busquem sair da zona de conforto, onde assumir riscos (calculados) fazem parte da vida de qualquer um.
 
Abaixo alguns diferenciais destacados:
 
- Liderança - Assumir a liderança é resultado de dominar a área em que atua e saber lidar e interagir com pessoas. Não precisa ser “chefe” para exercer a liderança nem “mandar em pessoas”, um bom líder é aquele que é seguido pelas suas atitudes, ética e determinação, uma pessoa que se posiciona no momento certo buscando sempre contribuir com melhorias e fazendo a diferença e equilibrando a competência técnica e comportamental.
 
- Comunicação – A comunicação é uma das mais importantes competências comportamentais e fundamental para as pessoas, saber se expressar e se comunicar passando de maneira objetiva e direta o que realmente deseja falar são um dos diferenciais identificados.
 
- Flexibilidade e capacidade de adaptação a mudanças – A flexibilidade é fator importante nos dias de hoje, pois a todo o momento temos modificações nas organizações e temos que nos adaptar o mais rápido possível, nos tornando mais ágeis nos processos de transformação tão constantes em nosso dia a dia.
 
- Entusiasmo para aprender – Não dá para ficar na zona de conforto, é necessário ser curioso, buscar novos desafios, aprender sempre mais para ampliar sua visão sistêmica, ser mais dinâmico com sede de conhecimento.
 
- Conhecimento de idiomas e informática – Com as empresas cada vez mais ampliando seus mercados idioma e informática são fundamentais e fazem a diferença na hora da contratação e no desenvolvimento das pessoas.
 
- Engajamento nos resultados da equipe – O ideal não é trabalhar sozinho, em equipe geramos melhores resultados, por isso precisa-se de pessoas engajadas e que tenha esse espírito de trabalhar em grupo.
 
- Ambição de carreira – Pessoas que tem ambição de carreira são as que ficam na zona de aprendizado, que buscam resultados diferentes e para isso se desafiam a todo o momento, surpreenda sempre, é um grande diferencial. Porém a chave para alcançar o sucesso é descobrir qual sua ambição e saber usá-la, perguntando a si mesmo: do que eu gosto? no que sou bom? Quem conseguir definir melhor essas questões pode focar melhor seus objetivos.
 
- Escrever com clareza e de acordo com cada situação – uma boa ortografia e clareza nas palavras ajudam muito na hora de apresentar um projeto, treine, exercite e procure fazer sempre o seu melhor, quanto mais leitura melhor a escrita. Situações adversas podem acontecer a qualquer momento nessa hora é importante saber como agir, não por impulso, mas sim de maneira mais adequada com cada situação.
 
- Ser criativo ao resolver problemas e tomar decisões – Desenvolva sua capacidade criativa para resolver problemas, sugira sempre novas ideias e aproveite onde você domina o assunto e faça a diferença. Importante também que o profissional tenha convicção e atitude na tomada de decisão, ficar em cima do muro não adianta nada.
 
Se alguém vai fazer a diferença na sua vida, é você mesmo, não dê essa oportunidade para os outros, tome a “rédea” de sua carreira, sugiro que crie um mapa de oportunidades para, inicialmente despertar interesse, e mesmo sabendo que sorte e oportunidade só acontecem para quem está preparado, esse mapa deve conter: em curto e médio prazo, as ideias de onde você está e para onde quer chegar, uma vez isso definido, gere ações para atingir suas metas com prazos.
 
Mensagem

“Para chegar aonde a maioria não chega, é preciso fazer o que a maioria não faz...”
 

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Feedback inconveniente: uma fonte de doenças

Em algumas empresas, as pessoas, se fizerem tudo corretamente, receberão o silêncio como resposta. Entretanto, um único erro significa um feedback grosseiro e desmoralizante

Qual gerente seria capaz de responder à seguinte pergunta: por quais doenças de meus liderados sou responsável? Um traço marcante de nossa cultura organizacional é que a maioria dos profissionais se desenvolve sem feedback. Isso significa que não sabe se o que faz está de acordo com o que seu gestor deseja. A promoção significa que sim. A demora em subir de cargo, ou a demissão, informa o contrário.

Em outras empresas, as pessoas, se fizerem tudo corretamente, receberão o silêncio como resposta. Entretanto, um único erro significa um feedback grosseiro e desmoralizante.

A experiência que os funcionários vivem a cada momento na presença do gerente influencia diretamente a lealdade deles e o crescimento da companhia. Essa experiência pode ser marcante, relevante e inspiradora. Ou pode ser estressante, humilhante e desencorajadora. Os momentos de feedback são determinantes nesse contexto. Entretanto, essa é a competência de liderança da qual os executivos mais fogem e, portanto, não sabem usá-la para desenvolver pessoas. O resultado é que ficam constrangidos ao enaltecer aqueles que fizeram um bom trabalho, e usam emoções negativas e rótulos quando precisam corrigir um liderado. Nos casos mais desastrados, acabam por submeter a empresa a processos de assédio moral.

Quer se trate de um gestor duro, que constrange seus subordinados, ou um gerente bonzinho, que não sabe cobrá-los, a falta de feedback é fonte de grandes infortúnios para a organização e seus profissionais. O clima organizacional aprimora-se consideravelmente, quando os gestores sabem como fazer e usam essa competência corretamente. Portanto, o treino de como dar feedback é fundamental para o desenvolvimento das operações da empresa.
O feedback nada mais é que um diálogo, balizado pelos propósitos da companhia, para reforçar comportamentos que desejamos promover, ou para interromper aqueles que não queremos que aconteçam.

São nos momentos de feedback que ocorrem as maiores quebras de comprometimento entre líderes e empregados. Ninguém se compromete em um ambiente desrespeitoso e, em vez de se preocupar em cumprir os propósitos da empresa, as pessoas se retraem, tornam-se cínicas, resignadas ou apáticas. É pouco provável que um cliente se torne leal atendido por profissionais com esses comportamentos. E, menos provável ainda, que a estratégia da empresa seja implementada com sucesso por pessoas com essas características.

Embora o risco que mais preocupa as organizações seja que o líder, ao exceder-se no feedback, gere as condições para que a empresa seja processada por assédio moral, preocupa-me muito mais o quanto ele causa de infelicidade e doenças. Isso porque o estresse de ser desrespeitada continuamente gera a possibilidade de que a pessoa desenvolva ansiedade, síndrome do pânico e depressão. Nos casos mais graves, e quando exposta a isso por longos períodos, graves problemas psicológicos, infarto e AVC.

A capacidade principal do gerente, no momento de feedback, é de lidar com emoções, suas e dos colaboradores. Sem essa competência, a rigor, o indivíduo não deveria ter sido alçado ao cargo de líder. Feedback não é o momento para dar vazão a emoções negativas, como frustração ou raiva. Muito menos para rotular pessoas, chamando-as do que quer que seja.

Profissionais promovidos a cargos de gestão devem se esforçar para desenvolver sua inteligência emocional e conhecer as melhores práticas de liderança. A ausência de ambas é a principal causa de feedbacks desastrosos. Fonte de muitas doenças em pessoas que merecem ser tratadas com mais respeito e consideração. Pois muitas dedicam às organizações os melhores anos de sua vida, e fazem do trabalho uma importante razão de sua existência. Vamos em frente!

Sílvio Celestino é autor do livro Conversa de Elevador – Uma Fórmula de Sucesso para sua Carreira, Sílvio Celestino é sócio-fundador da Alliance Coaching. No Twitter: @silviocelestino.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Marketing: quanto mais maduro, melhor

Governança Corporativa, a grosso modo, pode ser definida como o conjunto de princípios, políticas e processos que definem e regulam a forma como uma empresa deve ser gerida.
 
Seu escopo abrange desde a valorização das diretrizes de transparência, até a concepção do modelo de gestão, adoção de melhores práticas, atribuição de responsabilidades, desenho dos modelos de relacionamento com os diversos públicos, seleção de métricas e indicadores, eleição de critérios e parâmetros para tomada de decisões mediante circunstâncias, dentre outros itens igualmente importantes.
 
Sua abrangência e aplicação levam em consideração as particularidades existentes na empresa e em seu setores/mercados de atuação; porém, têm na figura de seus stakeholders o principal atributo balizador para a concepção e implementação de seu modelo estratégico e rotina gerencial.
 
Um dos principais objetivos da Governança Corporativa é o de garantir o cumprimento de códigos de conduta pré-estabelecidos e consensados como norte de modelo de decisão-gestão da empresa, através de mecanismos e canais que visam reduzir ou eliminar conflitos de interesse, prover transparência acerca de seus atos e resultados, assim como estabelecer um convívio harmônico e de confiança para com todos os stakeholders e seu ecossistema de negócios em geral.
 
O valor principal de ativos classificados como intangíveis, tais como a própria Governança Corporativa, a Marca e o Relacionamento, por exemplo, somente podem ser contabilizados à medida em que fazem diferença material e relevante na percepção dos stakeholders por eles impactados. Ou seja, seu valor é sempre de fora para dentro.
 
Em um mundo cada vez mais interconectado, ativos os citados Governança Corporativa, Marcas e Relacionamento, além de outros como Sustentabilidade e Modelo de Negócios, passam a ter papel chave na construção da Reputação da Empresas e de suas Marcas, uma vez que os conflitos de interesse, as insatisfações individuais e coletivas, as redes de informação instantânea e seu poder de comparação, o potencial exponencial dos problemas nas relações da empresa com seus públicos, principalmente na equação comunicação-compreensão, e o intenso processo de geração de buzz por e para todos os stakeholders são variáveis impossíveis de extirpar do dia a dia gerencial das organizações.
 
Assim, problemas reais ou potenciais percebidos pelos stakeholders por eles impactados, sejam na imagem institucional da empresa, na qualidade de um produto ou serviço, nos resultados financeiros, em comunicações ou posições corporativas ou ainda em atitudes e decisões entendidas como não sustentáveis, dentre outros fatores, passam a ter instantaneidade, eco, amplitude e relevância cada vez mais acentuadas, principalmente no que se refere à forma como a empresa trata as questões críticas e específicas para cada natureza de stakeholder impactado e seus interesses e influências.
 
Neste contexto, podemos destacar o marketing como uma prática-disciplina com ampla inserção, interdependência e responsabilidade no que se refere à Governança Corporativa.
 
O Marketing (área), assim como Vendas, Atendimento ao Cliente, a Internet, a Comunicação Corporativa e áreas afins, como Relações com Investidores, como principais guardiões da imagem corporativa da empresa e de suas marcas, assumem co-responsabilidade de governança com a gestão da companhia, à medida em que atuam tanto na geração de demandas, expectativas e percepções, como também no relacionamento com clientes e demais públicos e no esclarecimento de fatos e posturas corporativas em face aos diversos acontecimentos internos e externos.
 
Desta forma, estas áreas ocupam papel de destaque por estarem ligadas às estratégias de comunicação corporativa (de geração e proteção de valor), e à performance financeira da empresa, mediante o desenho e implementação de estratégias comerciais, mercadológicas e de relacionamento, bem como na gestão dos orçamentos associados (que geralmente não são pequenos e apresentam, atualmente, alto grau de imensurabilidade e correlação técnica comprovada com os resultados positivos ou negativos aferidos).
A importância de uma política clara e bem conduzida de Marketing (governança) é de fundamental valor para a empresa e seus stakeholders.
 
As políticas corporativas que envolvem o posicionamento corporativo, assim como as relações e critérios para relacionamentos com toda a sua cadeia de valor, acabam por formar os limtes de atuação do Marketing, assim como o teor e abordagens ideais para com seus elos produtivos e comerciais, abrangendo públicos internos e externos.
 
Alguns dos principais benefícios diretos decorrentes de uma política de Governança em Marketing ou mesmo a inserção do marketing nas políticas corporativas estão ligados à redução dos riscos reais e potenciais decorrentes de um desalinhamento do marketing com a estratégia corpoarativa envolvendo investimentos em ações e projetos que não deveriam ser priorizados.
 
Outros benefícios são a conquista de percepções mais favoráveis junto aos formadores de opinião e market makers, assim como a utilização de indicadores de performance pré-definidos que deixem claro a contribuição do marketing para o atingimento das metas corporativas e a respectiva comprovação da eficiente gestão orçamentária (volumes e prioridades).
 
Governança é, acima de tudo, gerir, estabelecer critérios, parâmetros e responsabilidades, a fim de protejer e aumentar o valor da empresa para os acionistas e para todos os envolvidos em sua cadeia de valor. Quanto maior a maturidade da função maketing nas empresas, maiores são as chances de se obter resultados mais positivos e perenes do que a concorrência.

Fonte: http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/marketing-quanto-mais-maduro-melhor/70489/

sábado, 4 de maio de 2013

MEI - MICRO EMPREENDEDOR INDIVIDUAL

O que é?

Definição do Microempreendedor Individual - MEI
Microempreendedor Individual (MEI) é a pessoa que trabalha por conta própria e que se legaliza como pequeno empresário. Para ser um microempreendedor individual, é necessário faturar no máximo até R$ 60.000,00 por ano e não ter participação em outra empresa como sócio ou titular. O MEI também pode ter um empregado contratado que receba o salário mínimo ou o piso da categoria.
 
A Lei Complementar nº 128, de 19/12/2008, criou condições especiais para que o trabalhador conhecido como informal possa se tornar um MEI legalizado.
 
Entre as vantagens oferecidas por essa lei está o registro no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), o que facilita a abertura de conta bancária, o pedido de empréstimos e a emissão de notas fiscais.
 
Além disso, o MEI será enquadrado no Simples Nacional e ficará isento dos tributos federais (Imposto de Renda, PIS, Cofins, IPI e CSLL). Assim, pagará apenas o valor fixo mensal de R$ 34,90 (comércio ou indústria), R$ 38,90 (prestação de serviços) ou R$ 39,90 (comércio e serviços), que será destinado à Previdência Social e ao ICMS ou ao ISS. Essas quantias serão atualizadas anualmente, de acordo com o salário mínimo.
Com essas contribuições, o Microempreendedor Individual tem acesso a benefícios como auxílio maternidade, auxílio doença, aposentadoria, entre outros.