domingo, 31 de agosto de 2014

Recife será palco da 17ª edição CRIARH


No período de 15 a 17 de outubro de 2014, Recife - capital pernambucana, será palco da 17ª edição do CRIARH (Congresso Brasileiro de Criatividade RH & Gestão com Pessoas). Este ano, o evento contará com 23 atividades entre palestras de plenária, apresentações simultâneas, seminários e mini cursos. De acordo com os coordenadores do congresso, o CRIARH tornou-se um momento para que profissionais inovadores, juntamente com os facilitadores, tenham espaço e condições para criar, refletir, analisar, sugerir e propor alternativas.
Tendo como tema central "Nanoações para grandes transformações", o 17º CRIARH enfatizará que todos educadores e colaboradores em uma Sociedade da Aprendizagem, ou seja, um novo paradigma congregando pessoas que pensam, realizam e incentivam grandes transformações individuais e coletivas a partir de valores orientados para a promoção da qualidade de vida pessoal, profissional e social, através de Nanoações, pequenas iniciativas capazes de modificar comportamentos, modelos e processos.
"Transformar é reeducar, mudar a forma, formar-se de novo. É despertar novos sentimentos, é conscientizar sobre atitudes. É trans...valorar, enaltecendo o ser em detrimento do ter, estimulando cada indivíduo a cultivar valores humanos para a construção de uma sociedade mais colaborativa, justa e saudável", salienta Hilda Teles, coordenadora do CRIAHR.

Serviço:
17º CRIARH (Congresso Brasileiro de Criatividade RH & Gestão com Pessoas)
Data: de 15 a 17 de outubro de 2014.
Local: Recife/PE.
Informações e Inscrições: www.criarh.com.br


5 passos para superar frustrações no ambiente de trabalho

De acordo com pesquisa realizada pela consultoria Produtive, abordando profissionais brasileiros, 60% deles relataram algum desconforto com a empresa em que trabalham


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Há quem escolha se eximir das responsabilidades inerentes aos desafios da competitividade do mercado

A frase popular “dançar conforme a música”, bastante utilizada no mundo corporativo, pode revelar decepções e insatisfações de muitos profissionais. Isso porque a expressão que basicamente significa adaptar-se a uma situação, pode indicar que há lacunas no ambiente de trabalho que devem ser preenchidas.
De acordo com pesquisa realizada pela consultoria Produtive, abordando profissionais brasileiros, 60% deles relataram algum desconforto com a empresa em que trabalham.
Entre os dissabores mais apontados estão os baixos salários, a ausência de identificação com a cultura da organização e a falta de autonomia para tomada de decisões.
Há quem escolha se eximir das responsabilidades inerentes aos desafios da competitividade do mercado, mas, fazer parte do grupo seleto de profissionais que decidem realizar ações assertivas para driblar os desconfortos e transformá-los em experiências para recuperar a motivação, a produtividade e o bem-estar no ambiente de trabalho é um dos principais passos para se tornar um vencedor e obter sucesso em qualquer profissão.
Definição de responsabilidades
A pesquisa também indicou que 71% dos profissionais entrevistados revelaram que suas frustrações estão ligadas a falta de transparência acerca de suas obrigações. Se você se identifica com esta queixa, chame seu gestor para uma conversa para definir suas atribuições e missões. Você deve saber quais são suas metas, o que seu cargo exige, o que esperam de você, aonde quer chegar e como proceder para chegar lá.
Outros profissionais reclamam que se sentem desmotivados por não receberem feedbacks de projetos iniciados. Novamente, a comunicação é fundamental para reverter este quadro. Busque informações sobre o andamento do projeto com pessoas diretamente ligadas a ele. Caso o plano tenha sido pausado, verifique se foi por outros motivos ou se o retardamento está diretamente ligado ao seu comprometimento.
Revendo conceitos de remuneração
Além disso, foi constatado que 65% dos pesquisados estão insatisfeitos com salário e bonificação. Existem inúmeras situações em relação à remuneração. Há casos, por exemplo, de empresas que não cumprem com o combinado, que não praticam a revisão salarial e, também, organizações que não atingiram suas metas para dividirem as bonificações. Nestes casos, comunique seu gestor e peça que reavaliem sua situação. Por outro lado, reveja suas ações e certifique-se de que suas atitudes tenham feito a diferença e tenham sido fundamentais para os resultados da empresa.
Se, mesmo com a certeza das suas contribuições e após o diálogo com seu líder, não houver indícios de aumento ou recompensa financeira, analise suas perdas e ganhos ao continuar na organização.
Choque de cultura
Mais da metade dos profissionais (57%) não se sentem engajados com a cultura da empresa. Identifique os seus valores e os da organização. Se houver conflitos, reflita de que modo eles irão afetar a sua vida pessoal e profissional e se você consegue superá-los. Outro dado importante do estudo é que 55% dos entrevistados revelaram que não conseguem lidar com o estresse pessoal, muitas vezes ligado à pressão por resultados. Procure compreender que metas existirão nesta e em qualquer outra empresa. Cabe a você rever se elas são viáveis e o quanto pode contribuir para alcançá-las.
Falta de autonomia
Dos entrevistados, 64% se queixaram de não serem ouvidos em decisões dentro de suas áreas e 57% reclamaram de que não recebem a oportunidade para dar palpites. Avalie quais os verdadeiros motivos para a falta de autonomia: você pode e tem perfil para participar de uma decisão?
Observe se a empresa tem uma cultura democrática para aceitar sugestões e, por último, verifique se você tem demonstrado um comportamento altamente profissional, produtivo e eficiente para que lhe deem a oportunidade de dar opinião e, sobretudo, certifique-se de que seus palpites estão alinhados com a cultura da empresa e se acrescentarão algo para a equipe.
Vida pessoal x carreira
A pesquisa revelou que 58% dos profissionais se queixaram de que a jornada de trabalho atrapalha outros aspectos da vida pessoal. Se você está dentro desta estatística, observe se as suas atividades são cumpridas dentro do horário comercial ou se as suas horas extras estão aumentando na mesma velocidade que sua insatisfação pessoal e social.
As demandas continuarão! Por isso, a efetividade de suas ações precisa estar alinhada com a administração do seu tempo. Organize-se, separe o que é prioridade de tarefas cotidianas; verifique o que, de fato, depende de você e o que você consegue delegar para que a sua equipe consiga entregar dentro do prazo sem que você precise parar a toda hora para inspecionar.
As pessoas normalmente trabalham mais de 40 horas e acabam criando um laço familiar com os colegas de trabalho, gestores, diretores e outros profissionais. Qualquer desconforto neste ambiente, gera frustrações e, quase sempre, abre caminhos irreversíveis para o desânimo, desmotivação e improdutividade.
O ponto mais difícil é saber como reagir diante de situações desconfortáveis e desafiadoras. A terceirização da culpa acaba sendo a resposta encontrada por muitos dos profissionais. Desculpas como “eu só respondi mal a ele, porque ele foi ríspido comigo”, “aquele departamento nunca ajuda, agora querem o meu auxílio”, “ganho pouco para fazer tudo que estão solicitando”, são comuns no mundo corporativo.
O fato é, são os seus pensamentos e as suas atitudes que fazem o ambiente de trabalho bom ou ruim. Portanto, é essencial fazer perguntas cruciais para que você faça parte da mudança positiva e não o contrário. Sendo assim, faça a seguinte reflexão:
Como EU posso melhorar o meu comportamento e minhas atitudes perante problemas de comunicação, performance e colaboração entre equipes?
Para superar frustrações no ambiente de trabalho é necessário avaliar sua conduta e transformar suas ações. E o coaching pode auxiliar, e muito, neste quesito.
Como um processo cientificamente validado, o coaching oferece técnicas precisas que contribuem para o autodesenvolvimento, para o aprimoramento de habilidades e para o desenvolvimento de competências diferenciadas em todos os âmbitos: pessoal, familiar, financeiro e profissional.
Fonte: http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/5-passos-para-superar-frustracoes-no-ambiente-de-trabalho/80218/

4 tipos de funcionários que intoxicam o ambiente de trabalho sem que ninguém perceba

Conheça os tipos e saiba por que talvez seja melhor repensar o fato de tê-los por perto


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Conheça os tipos e saiba como lidar com eles
Funcionários que costumam fazer confusões, pendem para o lado dramático das coisas ou dificilmente se conformam, muitas vezes precisam apenas de um pouco de atenção e gestão para atingir seus potenciais. É isso que pensa Geoffrey James, contribuidor do site Inc.
Em um artigo publicado no site, James afirma que existem, porém, outros tipos de funcionários, que normalmente não são pensados como "difíceis" e que são prejudiciais à produtividade e harmonia do ambiente de trabalho.
Conheça os tipos e saiba por que talvez seja melhor repensar o fato de tê-los por perto:

1. Camaleão

O camaleão se disfarça e se camufla em qualquer ambiente, para escapar de ameaças. No mundo dos negócios isso significa alguém que se propõe a fazer várias coisas, para na verdade evitar trabalho real.
Assim, o camaleão se junta a diferentes equipes, para realizar atividades diversas, e usa isso como uma arma para justificar seu estresse e impossibilidade de assumir responsabilidades maiores. Como? Ele afirma que está sob muita pressão por causa desse ou daquele objetivo, que tem muito trabalho para fazer de um outro projeto, que está estressado por causa daquela outra reunião. E quando chega a hora de falar sobre salário ele reivindica para si o crédito de ter ajudado todas as equipes a atingir seus objetivos.
A melhor maneira de lidar com alguém assim, se você resolver dar uma chance, é atribuindo tarefas específicas e individuais, com deadlines ambiciosos. Assim, o camaleão não terá a chance de jogar o trabalho nas costas de outras pessoas.

2. Enfeite

Aquela pessoa que está ali pela sua aparência, muito mais do que pelo trabalho em si. O enfeite feminino, estilo "modelo da Victoria's Secret", é aquela que usa a beleza para conseguir o que quer no ambiente de trabalho. O problema aqui não é ser uma mulher bonita, mas ser uma mulher que conseguiu e permanece no emprego por isso.
O mesmo vale para enfeites masculinos: o homem que fica perfeito em um terno e tem um ar de executivo, mas não possui o expertise ou talento para estar onde está. Se não há possibilidade de demitir esses "enfeites", James aconselha a pelo menos usá-los a seu favor: coloque-os para trabalhar em setores onde causar boa impressão pela aparência pode ser útil.

3. Grilhão

Os grilhões são algemas ou correntes ligadas a uma bola pesada de metal, que não permitia que prisioneiros escapassem ou se locomovessem muito. Nos negócios, são aquelas pessoas que impedem que a empresa ou projeto se arrisque, como, por exemplo, alguns advogados corporativos. Para lidar com eles, James afirma que o melhor é tratá-los como consultores e não "tomadores de decisão". Ouça suas opiniões e argumentos, mas, no final, faça você mesmo as escolhas, e quando arriscar for a sua decisão, não deixe o "grilhão" lhe impedir de agir.

4. Vampiro

Na mitologia, vampiros parecem humanos, mas sobrevivem através do nosso sangue. No ambiente de trabalho, os vampiros aparentam estar contribuindo, mas se alimentam das emoções dos outros. Em reuniões, eles parecem ajudar, e “ajudam” mostrando sempre as possibilidades negativas de qualquer coisa, sugando, assim, o otimismo e positividade das outras pessoas.
Outra tática do vampiro é ouvir as reclamações dos outros, com a intenção de obter informações para criar e fomentar conflitos, sem que ninguém o veja como responsável. Ele espalha negatividade sutilmente, fazendo as pessoas acreditarem que os sentimentos negativos são genuinamente seus.
É difícil demitir um vampiro, pois as pessoas o veem como aliado e amigável. Mas James não vê outra forma de lidar com esse tipo de funcionário, que não seja livrar-se dele.
Fonte: http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/4-tipos-de-funcionarios-secretamente-prejudiciais/91791/

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Você está infeliz no trabalho?

Reflita sobre esta questão, respondendo a algumas perguntas básicas:
- Você sente que está sendo subutilizado em sua empresa?
- Você não consegue aprender mais nada durante o seu dia a dia no trabalho?
- Você não tem progressão na carreira há algum tempo e não visualiza qualquer oportunidade de crescimento no setor em que trabalha?
- Algumas políticas de Recursos Humanos da sua empresa lhe parecem bastante injustas?
- Você tem chegado à sua residência estressado, confuso ou cansado com a sensação de que o seu dia foi extremamente improdutivo?
Responder a estas questões fará com que você reflita sobre a sua motivação atual para o trabalho.
O interessante é que a frustração profissional pode nos levar a reagir de algumas maneiras bastante distintas:
- Irritabilidade ao extremo: você está prestes a explodir. Ou vai entrar na sala do seu chefe e dizer tudo o que pensa dele e da empresa sem medir as consequências, ou vai pegar as suas coisas e pedir demissão sem refletir sobre os resultados deste ato.
- Depressão: você em breve estará tomando antidepressivos ou medicamentos para síndrome do pânico. A sua infelicidade está estampada em seus olhos e em suas atitudes. A sua família está preocupada, mas não consegue ajudar. Só em pensar que você precisa acordar no dia seguinte para mais um dia de trabalho, isso já lhe dá pânico e dores de cabeça.
- Comodismo: você já entendeu que a sua empresa e o seu chefe são assim mesmo. Nada vai mudar. Tudo bem! "Continue fazendo o básico, não reclame e o seu salário estará garantido no final do mês. Faz parte do jogo corporativo", você pensa.
Se pensarmos bem, todas essas reações têm implicações negativas, pois sabotam a nossa chance de sair desta situação de infelicidade.
É importante ter em mente que fazer a nossa parte perante um problema ou incômodo é esgotar as possibilidades de resolução.
Sugiro, então, algumas dicas que podem ser bastante úteis nestes momentos que parecem parar o nosso crescimento profissional.
1) Faça uma autoanalise dos seus comportamentos e posturas. Pessoas ansiosas demais e que demonstram insegurança a cada nova demanda acabam sendo excluídas; profissionais fofoqueiros ou aqueles que vivem reclamando de tudo e de todos não são bem vistos por ninguém. Pessoas sem iniciativa ou apáticas, nunca são chamadas para participar de novos projetos; profissionais explosivos e com baixo equilíbrio emocional são alvo fácil de rótulos e ninguém gosta de trabalhar com eles. Verifique se alguma de suas características comportamentais tem impedido o seu crescimento na empresa, gerando esta infelicidade profissional.
2) Converse com o seu gerente, com um colega da sua confiança ou com um mentor e procure entender o que está acontecendo. Eles poderão ajudá-lo a identificar algumas formas ou saídas para minimizar sua insatisfação no trabalho. Talvez a empresa esteja passando por algumas dificuldades e toda a equipe também está sofrendo com a situação - pelo menos você entenderá o que de fato está ocorrendo com você e com as pessoas ao seu redor.
3) Ofereça ajuda para o trabalho que um colega esteja desenvolvendo. Você demonstra empatia com o outro e, no final, acaba sentindo-se útil. Isto estimula a sua motivação que estava esquecida, gerando aprendizado para ambas as partes, pois ocorre a troca de experiências e conhecimentos.
4) Utilize o seu ambiente de trabalho como um laboratório para novas experiências. Olhe ao seu redor e veja em que você pode ser útil. Teste novas ideias, implemente novos programas, junte-se às pessoas motivadas, faça a diferença. Quando você se movimenta e se comunica acaba encontrando muitos "espaços" que necessitam da sua colaboração. Isto é um propulsor de motivação.
5) Faça cursos extras, mesmo que o custo tenha que sair do seu bolso. Ao adquirir novos conhecimentos, a motivação acaba reacendendo. Procure ainda utilizar este novo aprendizado em sua rotina diária de trabalho. Isto lhe trará mais autoconfiança.
6) Busque um processo ou uma área em sua empresa que possa lhe trazer mais satisfação. Assim que surgir um projeto interessante tome a iniciativa e peça ao seu gerente para participar. Ou ainda, converse com pessoas de outros setores para entender onde você se encaixaria melhor. As empresas desejam pessoas produtivas, mesmo que para isso elas tenham que mudar de área. Ao entrar em novos desafios, você se sentirá mais motivado e, provavelmente será mais produtivo. Por outro lado, se não há espaço ou possibilidades para fazer isso em sua empresa, comece a olhar para fora.
7) Atualize o seu currículo antes de sair procurando uma nova recolocação. Você precisará olhar para ele e entender como os seus pontos fortes e habilidades podem de fato contribuir com outras empresas. Se você mal se conhece, como vai convencer uma organização a contratá-lo?
8) Esteja preparado para uma entrevista. Um bom currículo não é garantia de que você conseguirá um emprego rapidamente. Conheço inúmeras pessoas com um background excepcional, mas que não passam da entrevista. Leia mais sobre o assunto e entre em grupos de discussão para entender o que os empregadores estão demandando durante este processo.
Esteja certo de que existem inúmeros lugares e inúmeras atividades que você pode realizar e que lhe trarão de volta a sua motivação no trabalho, mas é você quem precisa entrar em ação!
Por outro lado, as empresas precisam estar atentas e monitorar de perto a motivação dos seus empregados. As pessoas não acordam cedo para ir ao trabalho a fim de realizar tarefas. Elas querem ir ao trabalho para acrescentar VALOR à organização e às pessoas a sua volta.

Fonte: http://www.rh.com.br/Portal/Motivacao/Artigo/9361/voce-esta-infeliz-no-trabalho.html#

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Como aumentar o nível de confiança da sua equipe?

Se as pessoas da equipe não confiam no líder ou nos demais membros do grupo, certamente o trabalho vai desandar


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Dê o exemplo quando a oportunidade aparecer
Uma questão essencial para criar uma equipe mais produtiva é a confiança. Se as pessoas da equipe não confiam no líder ou nos demais membros do grupo, certamente o trabalho vai desandar. Eles deixarão de delegar corretamente e esconderão o jogo, as urgências vão aparecer e, dificilmente, a comunicação será feita de forma eficiente.

Ou seja, aumentar a confiança da equipe é uma forma de garantir a produtividade dos profissionais. No entanto, isso não é algo trivial, exige esforço, pois a confiança depende de uma tríade de fatores: tempo, oportunidades e exemplos.

Tempo porque a quebra ou a falta de confiança não se resolve em dias ou semanas. Às vezes demoramos meses, anos ou até décadas para voltar a ter crédito. Dependendo do estrago que foi feito, talvez não tenhamos nunca mais e precisaremos ter coragem e saber o momento certo de parar de tentar. Porém, na maioria dos casos, existem chances de se restabelecer essa confiança, basta ter paciência e investir parte do seu tempo nisso.

O segundo fator é a existência de oportunidades ou, simplesmente, não haverá como desenvolver um novo comportamento. Um exemplo, é o profissional que perdeu a confiança do chefe por não entregar uma atividade no prazo estipulado. A oportunidade para reverter esse problema pode ser a realização de um novo relatório com prazo definido e com o cumprimento do combinado. Quando surgir uma oportunidade dessas, não pense duas vezes antes de agarrá-la, esse é o caminho mais rápido para restabelecer a confiança.

Por fim, dê o exemplo quando a oportunidade aparecer. Gosto de pensar que quando surge uma oportunidade, ela pode ser a última. Então faça certo desta vez. Intenções não são nada, o resultado é o que vale no fim das contas. O exemplo positivo também se alastra e reforça a confiança.

Com esses três fatores presentes, é possível retomar a confiança. No entanto, para que isso se mantenha, você precisa desenvolver as seguintes habilidades:

1. Cumprir prazos: A má fama de uma pessoa que não entrega suas tarefas no tempo combinado é difícil de ser combatida. Quando assumir um compromisso, tenha a certeza de que poderá cumpri-lo ou esteja preparado para argumentar por que não o fez.

2. Comunicar-se de maneira eficiente: Aprenda a se comunicar com a sua equipe ou com o seu chefe. Caso aconteça algo de errado, explique de forma clara e objetiva. Aponte os problemas e as suas soluções, não os culpados. Seja honesto, sem ferir as pessoas; direto, sem ser grosseiro e rápido, sem ser afobado.

3. Cumprir as suas promessas: Grande parte dos chefes que perdem a confiança da equipe são aqueles que prometem algo que não terão condições de cumprir. Já vi diretor prometer promoções que nunca aconteceram, aumentos impraticáveis ou projetos que dependiam de terceiros. Antes de prometer algo, verifique todas as suas possibilidades, documente, estabeleça prazos, diga o que pode dar errado etc. As coisas mudam, não é possível prever tudo, mas, se você for transparente e mantiver a equipe dentro de tudo o que está acontecendo, o problema pode ser minimizado.

Confiança não é algo fácil de se recuperar, portanto o melhor a ser feito é honrar o crédito que lhe foi dado. Ninguém é perfeito, as pessoas erram e isso é natural do ser humano. A sua atitude com relação aos erros é que faz a confiança ser mantida ou quebrada.
Fonte: http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/como-aumentar-o-nivel-de-confianca-da-sua-equipe/79634/

sábado, 9 de agosto de 2014

Home office cresce no Brasil, mas ainda enfrenta obstáculos

A adoção do home office tem aumentado no país, mas são muitos os desafios para que ele se torne uma realidade na maior parte das empresas


S/A
Teleconferência na Dell, em São Paulo: investimento tecnológico é essencial para o trabalho remoto
Teleconferência na Dell, em São Paulo: investimento tecnológico é essencial para o trabalho remoto, mas deve vir acompanhado de um trabalho de preparação dos gestores
São Paulo - Desde fevereiro deste ano, os funcionários da sede da Michelin no Brasil podem trabalhar uma vez por semana de casa. Com sede na avenida das Américas, uma das vias de trânsito mais intenso do Rio de Janeiro, a empresa descobriu, em 2012, ao realizar uma pesquisa de clima, que esse tipo de política era uma demanda importante entre seus funcionários.
Desde então, esforçou-se para desenvolver um programa de trabalho remoto que atendesse tanto as necessidades da empresa quanto as dos funcionários. “Foi feito um projeto-piloto que superou muito nossas expectativas, e resolvemos estender o benefício aos demais funcionários da sede”, afirma Priscilla Zanatelli, gerente de política de diversidade e qualidade de vida da Michelin para a América Latina.
Segundo Priscilla, dos 302 funcionários que participaram da fase de testes da política de home office, 97% ficaram muito satisfeitos com os resultados. Uma das que aprovaram a iniciativa foi a especialista em certificação de produtos Jacqueline Silveira, de 32 anos. “Foi uma experiência completamente nova, e adorei”, afirma.
Há oito anos na Michelin, ela começou a testar o trabalho remoto em setembro do ano passado, dentro do projeto-piloto. Desde que conquistou o direito de trabalhar uma vez por semana em casa, Jacqueline tem se sentido mais produtiva. “Até prefiro deixar as atividades que exigem mais atenção para fazer fora do escritório.”
Para isso, ela procurou deixar a rotina em casa o mais parecida possível com a que tem na empresa. Segundo Jacqueline, a maior diferença é que, livre do desgaste do trânsito, ela consegue acordar um pouco mais tarde e, com isso, trabalhar bem mais descansada.
A iniciativa da Michelin reflete uma tendência de mercado no Brasil. De acordo com a consultoria Top Employers Institute, 14% das empresas brasileiras têm programas formais de home office. Parece pouco, mas corresponde a mais do que o dobro dos 6% registrados no ano anterior.
Por trás desse aumento, há uma série de fatores. Além de uma melhora na aprovação junto aos funcionários, as empresas conseguem realizar cortes de custos significativos ao permitir que os empregados trabalhem em casa. Na Ticket, por exemplo, o home office permitiu fechar 24 filiais espalhadas pelo Brasil e economizar 3,5 milhões de reais que eram gastos com aluguel e manutenção de equipamentos.
As companhias também ganham com o aumento da produtividade. Um levantamento da Fundação Getulio Vargas estima em 26 bilhões de reais as perdas anuais da cidade de São Paulo por causa do tempo gasto no trânsito.
Em alguns casos, os ganhos trazidos pelo home office são tão significativos que as empresas começam a criar funções em que trabalhar em casa seja a regra, e não a exceção — um sistema que ficou conhecido como home based.
É o caso da Gol. Desde 2008, a companhia aérea vem investindo nesse esquema de trabalho em um dos setores mais sensíveis de sua operação: o atendimento ao cliente. Em vez de manter grandes estruturas de call center, a empresa tem contratado funcionários para desempenhar essa função diretamente de casa.
“Notamos aumento até na satisfação dos clientes com o serviço prestado”, afirma Rogério Pereira Nunes, diretor de relacionamento com o cliente da Gol. Atualmente, dos cerca de 1 500 atendentes, dois terços trabalham no sistema home based.
Estruturar esses novos modelos de trabalho, porém, envolve desafios.
Especificamente no caso brasileiro, a legislação é vista pelos empregadores como um dos principais entraves — o que ajuda a entender por que o índice brasileiro de empresas que adotam o home office é tão mais baixo do que o de outros países, como a Holanda, onde 67% das empresas têm políticas formais de trabalho remoto, segundo a Top Employers.
“A percepção de que a legislação brasileira é contra o home office não é totalmente certa”, diz Mônica Carvalho, da Brasil Labore, consultoria especializada em trabalho remoto. “O próprio Tribunal Superior do Trabalho já adota essa política para seus servidores”, afirma.
Para evitar problemas, o ideal é que a política de home office seja formalizada, com direitos e deveres da empresa e do empregado bem definidos, e não um acordo informal entre gestores e subordinados — prática ainda comum no Brasil, mas que abre brechas para contestações.
Fatores culturais também podem desestimular a adoção do sistema. Em muitas companhias, ainda impera uma maior valorização do esforço do que do resultado. Assim, o profissional que aparece todos os dias no escritório acaba sendo mais valorizado do que aquele que trabalha em casa — mesmo que o último seja mais produtivo e entregue mais resultados.
Um estudo conduzido pelos pesquisadores Kimberly ­Elsbach e Daniel Cable, da Universidade da Califórnia e da London Business School, mostrou que o praticante de home office tem até 25% menos chance de ser promovido do que quem trabalha presencialmente.
Para contornar essa situação, as companhias que adotam o home office têm buscado conscientizar seus gestores. “É um processo importante de adaptação. Temos de mostrar para eles que isso é importante para o empregado e para a empresa”, diz Priscilla, da Michelin.
No caso da Gol, foi necessário até substituir alguns executivos. “Era uma mentalidade muito nova e precisávamos de gente que estivesse aberta a isso”, conta Rogério. Como resultado, a empresa diz que, hoje, a maior parte das promoções se dá entre os funcionários que trabalham em casa. “Em geral, eles apresentam melhores resultados e são recompensados por isso”, diz o diretor da Gol.
Para que o empregado possa produzir em casa tanto quanto no escritório, também é preciso investir em sistemas e equipamentos que facilitem a conectividade. Foi o que fizeram Dell e Philips, que também contam com políticas de trabalho remoto. “Precisamos trocar desktops por laptops, investir em celulares e em equipamentos para reuniões a distância”, afirma Cristiane José, gerente de RH da Philips.
Segundo Daniela Wajman, gerente de marketing e produtos da Voitel, empresa de produtos e serviços de conectividade, a busca dessas soluções tecnológicas tem crescido no Brasil, mas não resolve por si só os desafios do teletrabalho.
“Por incrível que pareça, em dias de caos urbano, como greves e protestos, em vez de mandar os empregados trabalhar em casa, as empresas simplesmente dispensam a equipe”, diz Daniela. “Parece incoerente, mas está ligado à falta de cultura de trabalho remoto.”
Fonte: http://exame.abril.com.br/revista-voce-sa/edicoes/194/noticias/pegando-no-batente-sem-sair-de-casa