quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Os 7 erros mais comuns de um profissional mal sucedido

Esse artigo eu encontrei no site Administradores. Ele é de 2012, mais é bem interessante e vale a pena ler.


Marcos Morita
04 de julho de 2012


Veja o que você não deve fazer jamais para se dar bem na carreira


Já escrevi diversos artigos sobre liderança, concentrando-me em geral nos escalões mais altos, tais como gerência e diretoria. Gostaria de mudar um pouco o foco, atendendo a hierarquia de maneira mais generalizada, apontando dicas para que um novo funcionário, seja em outra área ou empresa, possa se destacar frente a seus colegas de trabalho.

Escrevo com base em minha experiência já um tanto larga como gestor de pessoas, as quais me permitiram uma visão privilegiada do comportamento de diversos profissionais. Ajudou-me o viés acadêmico por meio das lentes de professor universitário, observando, analisando e comparando situações do cotidiano, relatadas abaixo. Vejamos então, sete dicas do que não fazer para se dar bem.

Cuidar somente do próprio quintal: duvido quem nunca tenha escutado a célebre frase: "isto não é minha responsabilidade". Apesar dos colegas que abusam da boa vontade dos bem intencionados, dispará-la ao primeiro questionamento não é a melhor atitude. Avalie e veja realmente se o problema não é de sua alçada, assim poderá colaborar.


Imagem: Thinkstock

Ter medo de errar: compartilho a frase que ouvi de diversos gestores: "prefiro os que erram por fazer aos que não fazem por medo de errar". O erro, dentro de padrões aceitáveis, demonstra a próatividade do colaborador. O gestor competente deve aproveitá-lo para apontar, corrigir a rota e sugerir melhorias. Isto não justifica persistir no erro, lembre-se.
Não querer se molhar: imagine a situação: fechamento mensal de vendas em uma distribuidora numa sexta-feira, quase final do expediente. O frenesi toma conta de todos, cujo objetivo é fechar as metas propostas. Agendar uma sessão de acupuntura, ou sair mais cedo para ir à praia, pode demonstrar que prefira ficar alheio. Imagine quem não será lembrado em uma eventual promoção...
Trazer a farinha, não o bolo ou a receita: conheço colaboradores que adoram trazer problemas para a chefia imediata, apresentando-os e cobrando sua resolução. Saliento a estes que já tive diversos funcionários, os quais traziam o bolo pronto ou pelo menos algumas receitas para prepará-lo. Infelizmente já não os tenho em minha equipe, uma vez que invariavelmente progrediram em suas carreiras.
Preferir o meio de campo: apesar da importância em jogar pelo time, trazer resultados individuais certamente fará com que se destaque na equipe. Engana-se que apenas os que trabalham em áreas de negócio ou em altas funções podem fazer a diferença. Grandes sacadas surgem na linha de frente, a qual convive e vive os problemas dos clientes no dia a dia. Tenha ideias, sugira, implemente e divulgue-as.
Não ser político: apesar das notícias podres do Planalto, algo pode ser aprendido com os nobres deputados e senadores. Alianças e coligações devem fazer parte do seu dia a dia, independentemente do nível ou função. Em situações de estresse e alta demanda, é o bom relacionamento que muitas vezes fará com que seu pedido seja atendido com prioridade por outro colega de trabalho.
Agir e não pensar: não parar de tempos em tempos para avaliar suas atitudes e comportamentos pode ser um erro fatal. O dia a dia opressor do mundo corporativo muitas vezes criam feridas, cujas cicatrizes nos deixam mais intolerantes e menos sensíveis. Pare de vez em quando e converse com seu superior, colegas e subordinados de maneira aberta, solicitando que pontuem sobre suas atitudes e comportamentos.
Apesar da trivialidade das sugestões, há profissionais com currículos irretocáveis que não conseguem construir carreiras consistentes, pulando de empresa em empresa. Conheço por outro lado pessoas simples e com baixa instrução formal, as quais, devido às características mencionadas, tornaram-se essenciais nos locais em que trabalham. Quantas vezes você já não escolheu o restaurante pelo garçom ou a padaria pelo simpático atendente? Pense nisto antes de tomar sua próxima atitude.

Fonte: http://www.administradores.com.br/mobile/artigos/carreira/os-7-erros-mais-comuns-de-um-profissional-mal-sucedido/63965/

domingo, 2 de novembro de 2014

Menina de 6 anos cria loja virtual para vender desenhos

Os desenhos são vendidos por R$ 2 e o dinheiro arrecadado vai para uma poupança e será utilizado para os estudos


Renata Barrios tem apenas seis anos, mas já tem uma visão empreendedora. A moradora de São Caetano, em São Paulo, desenha desde os dois anos de idade. Depois de seus desenhos ganharem dois prêmios na escola, ela decidiu compartilhar sua arte e ganhar dinheiro abrindo uma loja virtual e hoje disponibiliza quase 30 desenhos diferentes.
A mãe, Raquel Barrios explica que a ideia foi da criança. “Ela sempre quis. Passou o ano todo falando para eu abrir uma loja virtual e vender os desenhos. Quando eu abri e começou a chegar pedidos, ela ficou eufórica. Para ela não é brincadeira, é um trabalho. Ela se vê como uma empreendedora”.
Com preço simbólico de R$ 2 cada desenho e sem frete, a mãe cuida da loja virtual, mas sempre com Renata do lado, que dá palpites em tudo e acompanha o fluxo de pedidos e os desenhos que são colocados. A ideia é que o dinheiro arrecadado vá para a poupança da criança e seja utilizado para os estudos dela no futuro.
Segundo a mãe, Renata acredita que o e-commerce é uma oportunidade das pessoas, não só comprarem seus desenhos, mas também conhecerem seu trabalho e futuramente criar uma exposição de arte. A menina recria imagens de desenhos animados e também da sua própria imaginação, além de dar nomes às obras. “É uma forma dela se comunicar, tudo que ela sente ela coloca em desenho”, explica a mãe.
Para Adriano Caetano, diretor da Loja Integrada, plataforma gratuita que está hospedando a loja “Desenhos da Rê”, esse é o exemplo da inclusão digital no e-commerce brasileiro.
“O mercado já foi resistente ao empreendedorismo digital, mas hoje até as crianças já podem participar deste movimento. É algo sensacional ter uma ferramenta que incentiva o empreendedorismo em qualquer etapa da vida e de forma tão acessível”, explica. 
Fonte: http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/menina-de-6-anos-cria-loja-virtual-para-vender-desenhos/94525/

Você se acha um líder perfeito? Conheça o viés do autoengrandecimento

Se você é chefe, o que acha que seus funcionários (e outras pessoas) diriam a seu respeito?
Para o prof. Robert I. Suttom, autor do livro Bom Chefe, Mau Chefe, os chefes, assim como outros seres humanos, são juízes notoriamente fracos de suas próprias ações e realizações. Para o autor, a maioria dos chefes, e consequentemente das pessoas, sofre do que ele chama de viés de autoengrandecimento, ou seja, tendemos a acreditar que somos melhores do que o resto – e temos muita dificuldade para aceitar ou lembrar de fatos contrários.
Para comprovar seu ponto de vista, o autor cita em seu livro dois estudos. O primeiro, por exemplo, mostrou que 90% dos motoristas acreditam que têm habilidade acima da média para dirigir. De forma parecida, a segunda pesquisa com quase 1 milhão de graduandos do ensino médios nos Estados Unidos mostrou que 70% afirmaram ter habilidade acima da média em liderança, enquanto apenas 2% disseram ter habilidades abaixo da média.
Esses estudos me fizeram lembrar de um pequeno exercício que fiz em um curso de negociação. Naquela altura, o professor pediu para que todos os participantes se dessem notas de 0 a 10 baseados em alguns critérios previamente definidos, como inteligência, carisma, confiança, liderança, etc… Posteriormente, quando ele juntou os resultados de todos os testes, comentou algo que fez a sala cair em risadas:
Parabéns pessoal, vejo que estou ministrando um curso para futuros Einstein’s, pois o que mais vejo são notas 10 para o quesito inteligência.
Enfim, esse viés de autoengrandecimento ampliado ajuda a explicar por que você provavelmente conheça alguns – ou talvez muitos – chefes que têm visões falsas ou exageradas sobre si mesmo.
E o que fazer para evitar cair no truque do autoengrandecimento?
Para o autor, os funcionários, colegas, superiores e clientes proporcionam melhores informações sobre os pontos fortes, as fraquezas e as idiossincrasias de um chefe do que ele mesmo. É com base nesse princípio que todo final de semestre eu costumo aplicar um questionário para que meus alunos avaliem tanto a qualidade do conteúdo das minhas aulas, quanto o meu desempenho como professor.
Concluindo
A maioria das pessoas tem certeza de fazer autoavaliações mais corretas do que as dos seus pares. Infelizmente, essa certeza é apenas mais uma forma de autoengrandecimento. Se você se considera o raro chefe que se enxerga como os outros o veem, tome cuidado, é provável que esteja se iludindo.
E sabe o que é pior? As pessoas mais incompetentes são as que têm as avaliações mais exageradas de suas capacidades de desempenho.